Caso Robinho: Zambelli aciona MPF para que Janja seja investigada por suposta interferência - Cariri Ativo - A Notícia Com Credibilidade e Imparcialidade
Anúncio

Caso Robinho: Zambelli aciona MPF para que Janja seja investigada por suposta interferência

Caso Robinho: Zambelli aciona MPF para que Janja seja investigada por suposta interferência

Compartilhar isso

 

Deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e a primeira-dama Janja Crédito: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados e Claudio Kbene/PR
De acordo com a parlamentar, o pedido é para que a primeira-dama seja investigada por coação no curso de processo e por tráfico de influência

Autor Thays Maria Salles

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) acionou o Ministério Público Federal (MPF) contra a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja, por suposta interferência no caso do ex-jogador Robinho, condenado por estupro.

“Entramos no MPF ontem, com notícia-crime e consequente requerimento de abertura de investigação contra Janja pela possibilidade dela ter incorrido nos crimes de coação no curso do processo e tráfico de influência, segundo denúncia veiculada pela imprensa”, escreveu a parlamentar na rede social X, antigo Twitter, nesta segunda-feira, 1º.

Entramos no MPF ontem, com notícia-crime e consequente requerimento de abertura de investigação contra Janja pela possibilidade dela ter incorrido nos crimes de coação no curso do processo e tráfico de influência, segundo denúncia veiculada pela imprensa: https://t.co/F9AT7YhXid pic.twitter.com/9sjz3KaEso

— Carla Zambelli (@Zambelli2210) April 1, 2024

Com base em informação dada por Lauro Jardim, colunista do O Globo, Zambelli entende que Janja teria pressionado o relator do caso para que Robinho fosse preso. 

Segundo o jornalista, a primeira-dama ligou para Francisco Falcão, relator do caso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), com o intuito de pressioná-lo.

Por nove votos a dois, o STJ determinou, no final desse mês de março, que Robinho deve cumprir no Brasil a pena de nove anos à qual foi condenado na Itália. O ministro relator do caso votou favorável pelo cumprimento da pena em solo brasileiro.

Segundo Falcão, não há "óbice constitucional ou legal" para a realizar a chamada homologação da sentença. "A não homologação da sentença representaria grave descumprimento dos deveres assumidos internacionalmente pelo Brasil com o Governo da Itália, além de indiretamente deixar de efetivar os direitos fundamentais da vítima", disse o relator em seu voto.

opovo.com.br

Cariri Ativo

02.04.2024