Condenação do Conselho Permanente de Justiça Militar determinou nove anos e quatro meses de reclusão
MOTIM EM 2020
A denúncia do Ministério Público contra Sabino compreende o período entre 18 de fevereiro a 1º de março de 2020, quando ele, segundo o órgão, "liderou, em regime de coautoria, na condição de mentor, a revolta de agentes públicos militares".
A mobilização teria ocorrido principalmente no 18º Batalhão, localizado no bairro Antônio Bezerra, que abrigou simpatizantes do movimento, que se espalharia em pelo menos 13 batalhões em Fortaleza e no interior do Ceará.
Segundo o Conselho, Sabino foi o líder do movimento, aproveitando-se da condição de ex-deputado, divulgando a paralisação com meios de alcance para boa parte da tropa.
O ex-militar também foi acusado de publicação ou crítica indevida, inobservância de lei e omissão de lealdade, mas foi absolvido dos delitos em questão. Nos dois primeiros casos, teve a extinção da punibilidade decretada, enquanto o último foi considerado "fato atípico".
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Cariri Ativo
09.05.2024