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Justiça absolve youtuber Julio Cocielo após acusações de racismo

Justiça absolve youtuber Julio Cocielo após acusações de racismo

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Youtuber Júlio Cocielo foi absolvido de acusação de racismo Crédito: Reprodução/Instagram @cocielo
Júlio Cocielo foi absolvido de acusação de racismo pela Justiça de São Paulo; o Ministério Público Federal ainda pode entrar com recurso no Tribunal Regional Federal da 3ª Região

Autor Lillian Santos

O youtuber e criador de conteúdo Julio Cocielo foi absolvido pela Justiça de São Paulo na última terça-feira, 21, das acusações de racismo. O caso foi aberto em 2020 pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, vindo a público em janeiro de 2024 após o Ministério Público Federal (MPF) denunciar o influenciador por “incitação ao racismo”.

Conforme o juiz Rodiner Roncada, da 1ª Vara Federal de Osasco, a decisão se deu por Cocielo “não ter agido com a intenção de ofender qualquer raça ou etnia, mas apenas imbuído do intento de ser engraçado, de divertir a sua plateia, em seu ‘palco’”.

Conhecido na internet apenas como Cocielo, o youtuber realizou, entre novembro de 2011 e junho de 2018, publicações em seu perfil no X (na época, Twitter) de cunho racista.

"O Brasil seria mais lindo se não houvesse frescura com piadas racistas. Mas já que é proibido, a única solução é exterminar os negros", escreveu o influenciador em uma das postagens de 2013.

Relembre | Youtuber Júlio Cocielo é acusado de racismo

Justiça de SP afirma que Cocielo 'nunca demonstrou comportamento ou atitude racista'

Segundo a revista IstoÉ, o magistrado detalhou que, apesar de “moralmente reprovável” e de “gosto discutível”, as afirmações do influenciador não comprovam discriminação ou incitação ao racismo.

“As testemunhas confirmaram que o acusado nunca demonstrou comportamento ou atitude racista. Cabe ressaltar que não houve notícias, durante a fase investigativa ou em juízo, de que o réu tenha tido uma conduta social discriminatória ao longo de sua vida, com episódios envolvendo a prática de racismo”, acrescentou o juiz Rodiner Roncada.

O Ministério Público Federal ainda pode entrar com recurso no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3).

opovo.com.br

Cariri Ativo

23.05.2024