MP afirma que o ex-parlamentar teria invadido três casas de acolhimento no Rio de Janeiro em 2021
Conforme a denúncia do MP, o ex-vereador entrou no dormitório de meninas na Instituição de Acolhimento Centro de Recepção Taiguara, "sem se preocupar com a privacidade das acolhidas". Todas elas tinham entre 12 e 18 anos.
A defesa de Gabriel Monteiro alega que todas as ações foram "pautadas na legalidade" e que ele tinha o direito e dever de fiscalizar os órgãos públicos e os abrigos.
PRESO POR ESTUPRO
Em 2022, a prisão de Monteiro foi determinada por força de mandado expedido pelo juízo da 34ª Vara Criminal no processo em que o ex-vereador é denunciado por estupro de uma jovem. O caso teria ocorrido no dia 15 de julho em uma casa de um amigo de dele, no Joá, na Zona Sul do Rio.
Conforme a vítima, ela conheceu o antigo parlamentar na reinauguração da boate Vitrinni, na Barra da Tijuca, e foi levada até a residência. Ela relatou que ele a empurrou na cama, colocou uma arma em seu rosto, segurou os braços dela e ainda lhe deu tapas na face, forçando a vítima a fazer sexo com ele, mediante violência.
O juiz que decretou prisão preventiva ainda determinou que os celulares e armas de fogo de Monteiro sejam apreendidos. Ele foi transferido para o Complexo Penal de Bangu.
O pedido para o acusado responder em liberdade foi negado pela Justiça do Rio de Janeiro. O juiz Rudi Baldi, da 34ª Vara, declarou que a gravidade do crime, assim como a influência de Gabriel impede a mudança da prisão preventiva para ex-vereador responder em liberdade.
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Cariri Ativo
08.05.2024