Suspeitos de 14 anos foram apresentados espontaneamente por seus pais
Os jovens de 14 anos foram apresentados espontaneamente por seus pais, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP). Eles permaneceram à disposição da Justiça.
Ainda segundo a pasta, um terceiro suspeito chegou a ser identificado, mas não foi apreendido por ter 11 anos, levando em conta o que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente.
As diligências do caso prosseguem a cargo da 1° Delegacia de Polícia de Praia Grande.
RELEMBRE O CASO
Carlos Teixeira, de 13 anos, morreu uma semana depois de dois colegas pularem sobre suas costas em uma escola estadual. O pai do adolescente afirmou que o filho sofria bullying e acredita que a morte aconteceu em decorrência dos golpes nas costas.
"A gente leva a criança para escola achando que a criança vai estudar, que vai estar segura e, ao final, olha o que acontece", lamentou o pai de Carlos, que trabalha como porteiro e manobrista.
A agressão contra a vítima aconteceu no último dia 9, e segundo o pai, no mesmo dia o adolescente reclamou de dores nas costas e falta de ar ao chegar da escola. Julisses disse que levou o filho à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Praia Grande ao menos três vezes na semana, onde o filho foi medicado e, em seguida, liberado.
Os sintomas do adolescente se intensificaram no último dia 15, uma semana após a agressão. Com as queixas do filho, o pai de Carlos decidiu levá-lo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central de Santos, em São Paulo, onde ele precisou ser internado e entubado. No dia seguinte, o jovem foi transferido para a Santa Casa de Santos e morreu após três paradas cardiorrespiratórias.
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Cariri Ativo
08.05.2024