Responsável poderá ser condenado a até quatro anos de reclusão
A investigação revelou que a postagem foi feita por uma pessoa contratada para aplicar o teste, na cidade de Belém, capital do Pará. A PF informou que ela tirou uma foto da prova de redação às 13h50, quando a avaliação ainda estava em andamento e enviou para uma amiga, que é professora.
Em comunicado, a corporação informou que o ato de utilizar ou disseminar, indevidamente, com o intuito de beneficiar a si ou a outro, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de processo seletivo para ingresso no ensino superior, pode resultar em multa e pena de um a quatro anos de reclusão.
RELEMBRE O CASO
Agentes da Polícia Federal foram acionados pelo Inep ainda no dia de aplicação da prova. Horas mais tarde, o órgão confirmou o vazamento do exame.
O registro compartilhado nas redes sociais mostrava o tema da redação e instruções para a realização da dissertação, além de quatro textos de apoio.
Apesar do vazamento, o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que a primeira fase da avaliação não seria descartada, considerando o ocorrido como uma “ocorrência pontual”.
“Foram ocorrências pontuais. Todas as ocorrências estão sendo investigadas pela PF para dar uma resposta. Balanço geral foi positivo, e todas as questões estão sendo investigadas pela PF, que apresentará para o MEC. Tivemos duas diligências em relação às imagens circuladas. A PF continua apurando e fazendo as investigações necessárias para identificar qualquer tipo de ilícito”, declarou ele, na época.
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Cariri Ativo
20.05.2024