A prática regular de exercícios físicos oferece benefícios
significativos para as pessoas, contribuindo para a saúde e o bem-estar geral
de seus praticantes. Tal afirmação já é amplamente difundida pela ciência há
décadas. Mas esses bons hábitos têm repercussões diferentes, conforme avançam
os anos para os indivíduos.
Enquanto
nas primeiras fases da vida essas atividades acabam tendo um papel importante
no desenvolvimento físico e mental, na idade adulta elas podem evitar doenças
crônicas e ajudar a garantir uma vida mais produtiva para pessoas mais maduras.
O que todas acabam apresentando como resultado comum são a manutenção da saúde
e um acréscimo na disposição para o dia a dia.
Algumas
dessas diferenças são listadas a seguir pelo profissional de Educação Física do
Sesc Fortaleza, Khalil Tavares:
Em crianças e adolescentes,
exercícios como correr, brincar e praticar esportes ajudam no fortalecimento
dos ossos e músculos, além de melhorar a coordenação motora e a saúde
cardiovascular. Além disso, a prática regular de exercícios está associada a um
melhor desempenho acadêmico, maior concentração e uma redução nos níveis de
estresse e ansiedade.
“Praticar
exercícios físicos quando criança pode trazer benefícios no desenvolvimento
físico, motor e intelectual, além de promover a socialização e dar suporte no
combate à obesidade”, aponta Tavares.
Para os adultos jovens,
geralmente na faixa etária dos 20 aos 40 anos, o exercício físico desempenha um
papel vital na manutenção da saúde e na prevenção de doenças crônicas. Praticar
exercícios regularmente ajuda a controlar o peso, reduzir o risco de doenças
cardíacas, diabetes tipo 2 e certos tipos de câncer. Nesta fase, exercícios
como musculação, corrida, ciclismo e esportes em equipe não só melhoram a
aptidão física, mas também contribuem para o bem-estar emocional, reduzindo
sintomas de depressão e ansiedade e promovendo uma melhor qualidade de sono.
Na meia-idade, entre os 40 e 60 anos, a
prática de exercícios físicos é essencial para a manutenção da flexibilidade,
força e equilíbrio. Com o envelhecimento, há uma tendência natural à perda de
massa muscular e densidade óssea, mas exercícios como yoga, pilates e treinos
de resistência podem ajudar a mitigar esses efeitos. Além disso, manter-se
ativo é fundamental para a saúde cardiovascular e para a gestão de condições
como hipertensão e colesterol elevado. Exercícios regulares também promovem a
saúde mental, ajudando a combater o estresse e melhorando a qualidade do sono,
que pode ser afetada por mudanças hormonais nesta fase da vida.
“Na fase
adulta, o exercício físico se mantém importante não somente no quesito de
manutenção de saúde e qualidade de vida, mas também como ferramenta de
prevenção para diminuição de riscos de doenças crônicas, cardiovasculares e
metabólicas”, confirma o profissional de Educação Física do Sesc.
Para as pessoas idosas, o
exercício físico continua a ser uma componente crucial para um envelhecimento
saudável. Exercícios leves a moderados, como caminhadas, hidroginástica e
alongamentos, ajudam a manter a mobilidade, prevenindo quedas e fraturas. Além
dos benefícios físicos, a prática regular de exercícios pode melhorar a saúde
mental, reduzindo os sintomas de depressão e ansiedade e ajudando a preservar a
função cognitiva. Participar de exercícios físicos em grupo também oferece
oportunidades de socialização, combatendo o isolamento social e promovendo um
senso de comunidade, o que é vital para a saúde emocional e a qualidade de vida
nessa etapa da vida.
“Para
pessoas idosas, em especial, o exercício físico passa a ser ainda mais
primordial para promover segurança e autonomia, além de preservar e manter as
capacidades físicas e funcionais do idoso”, finaliza Tavares.
Neste ano,
recebem o Dia do Desafio as unidades Sesc e diversos espaços públicos das
cidades de Fortaleza, Caucaia, Crato, Juazeiro do Norte, Iguatu, Sobral,
Ibiapina, São Gonçalo do Amarante, Quixeramobim, Crateús, Aracati e Tabuleiro
do Norte. Os outros 172 municípios do Estado também devem receber atividades
através de parcerias.