Autor Isabelle Maciel
A 39ª Vara Criminal do Rio de Janeiro condenou Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como Orelha, por ajudar a destruir utilizado no assassinato vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. Essa é a primeira condenação no caso que investiga a morte dos dois, mortos em 14 de março de 2018.
O juiz Renan de Freitas Ongarrato foi o responsável pela condenação de cinco anos de prisão determinada a Orelha. Ele foi culpado pelo crime de embaraçar a investigação de infração penal que envolva organização criminosa.
De acordo com as investigações, Orelha, que é dono de um ferro-velho, destruiu o carro em um desmanche no Morro da Pedreira, Zona Norte da Rio de Janeiro.
De acordo com a delação de Élcio de Queiroz, preso como executor do crime, o ex-bombeiro Maxweel Simões, o Suel, foi quem entrou em contato com Orelha para realizar o desmanche do carro.
Suel também foi preso no caso Marielle, suspeito de ter atrapalhado as investigações. Ronnie Lessa, assim como Élcio, foi preso como executor do crime.
O juiz do caso aponta que Orelha tinha conhecimento que o veículo tinha sido usado no homicídio de Marielle e Anderson, e por isso agiu com dolo - quando há intenção - ao atrapalhar as investigações. Ainda segundo o juiz, o agora condenado tinha uma relação de confiança com Ronnie Lessa e Suel.
Orelha está preso desde o fim do mês de fevereiro de 2024.
opovo.com.br
Cariri Ativo
01.10.2024