Caso está sendo investigado pela Polícia Civil
A mãe detalhou uma série de violências durante sua passagem pela maternidade, incluindo maus-tratos e abandono pela equipe. Além disso, ela afirma ter sido obrigada a passar por um parto normal, apesar de recomendação médica prévia para cesárea.
MORTE DA BEBÊ
A mulher relatou que, durante o parto, a equipe mandou fazer força, pois ela seria "rasgada até o talo". Um funcionário também teria dito para que ela "parasse de presepada".
Quando a cabeça da criança saiu, a médica realizou uma manobra para retirá-la, mas o marido de Liliane notou algo errado. Ela estaria com a luva rasgada e a mãe alega que a unha da médica perfurou o pescoço do bebê, causando sua morte.
O hospital justificou o óbito como "natimorto". "Como minha filha saiu de mim morta se antes de entrar na sala de parto ela estava viva? Se eu senti ela mexer? Se a médica mostrou para meu marido a cabecinha dela mexendo? Se eles tentaram reanimar? Minha filha não estava morta", questionou Liliane.
A Polícia Civil investiga o caso e o corpo da bebê passará por uma necropsia, que só deve ser concluída em 30 dias. A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) também afirmou que está apurando as circunstâncias do óbito.
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Cariri Ativo
08.11.2024