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Projeto de Gastão que regulariza débitos de contribuinte com a União é aprovado em comissão

Projeto de Gastão que regulariza débitos de contribuinte com a União é aprovado em comissão

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Divulgação
A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços aprovou o projeto de lei complementar (PLP) 4/24 que cria um programa para regularizar débitos de contribuintes (tributários ou não) com a União, autarquias e fundações. A autoria é do deputado Luiz Gastão (PSD/CE) que, na matéria, também proporciona aos Microempreendedores Individuais (MEI) uma participação no programa não podendo ter seu regime de tributação alterado se estiverem em dia com o pagamento.

A aprovação na Comissão veio por meio do relatório do deputado Jorge Goetten (PL-SC), que apoia o programa de renegociação permitindo o pagamento à vista, sem multas nem juros; ou parcelado em até 180 vezes, com desconto de 60% nas multas e de 25% nos juros. Para o MEI, a possibilidade de desconto é maior: redução de 30% no valor total da dívida para pagamento à vista. Ou parcelamento em até 12 vezes, sem multas ou juros.

A renegociação engloba tributos de eventos até 31 de dezembro de 2023 e as parcelas devem ser de, no mínimo, R$ 200.

Abatimento de créditos

O texto também permite quitar ou amortizar a dívida usando, por exemplo, créditos da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) ou precatórios federais. Quem optar pelo parcelamento, reconhece a dívida dos débitos parcelados e apenas deles.

Caso o contribuinte deixe parcela em aberto, deixará de participar do parcelamento, e a cobrança voltará a acontecer. Parcelas pagas com até 30 dias de atraso não serão consideradas em aberto.

Para o parcelamento, não há necessidade de garantia ou de inclusão de bens como garantia, exceto em casos de penhora em execução em juízo.

Sem solução a curto prazo

Segundo Gastão (PSD-CE), o Brasil enfrenta um número crescente de processos tributários sem perspectivas de resolução a curto ou médio prazo. Esse cenário, segundo o parlamentar, afeta tanto contribuintes, excluídos de programas como o Simples, quanto o Poder Público, com arrecadação reduzida.

“O cenário de desaceleração econômica e aumento inflacionário que vem se construindo em 2023 contribui para inadimplência dos pequenos negócios, em especial dos MEIs”, disse Gastão.

Próximos passos

A proposta segue para as comissão de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso aprovada, segue para o Plenário.


Com informações da Agência Câmara

Assessoria de Imprensa

Cariri Ativo

10.12.2024