Advogado de Zuckerberg diz que não representa mais a Meta: 'Machismo tóxico e loucura neonazista' - Cariri Ativo - A Notícia Com Credibilidade e Imparcialidade
Anúncio

Advogado de Zuckerberg diz que não representa mais a Meta: 'Machismo tóxico e loucura neonazista'

Advogado de Zuckerberg diz que não representa mais a Meta: 'Machismo tóxico e loucura neonazista'

Compartilhar isso

 

Legenda: A Meta anunciou o fim do programa de verificação de fatos
Foto: Shutterstock

Nova política de moderação da Meta permite comentários LGBTfóbicos e acabou com a checagem de fatos nas redes da empresa.


Escrito por
Redaçãoproducaodiario@svm.com.br

O advogado Mark Lemley, que representava Mark Zuckerberg e a Meta, anunciou que não representa mais a empresa, por conta das últimas mudanças na política de moderação de conteúdo, como o encerramento da checagem de fatos e a permissão de comentários LGBTfóbicos. Segundo ele, a companhia está em uma direção que leva ao "machismo tóxico e loucura neonazista". 

Lemley divulgou a novidade por meio de seu perfil na rede social Bluesky, na última segunda-feira (13): "Demiti a Meta como cliente. Embora eu ache que eles estão do lado certo na disputa de direitos autorais sobre IA generativa, na qual os representei, e espero que vençam, não posso, de boa consciência, continuar a ser o advogado deles".

Ele disse ainda que vai desativar sua conta no Threads, uma das redes sociais parte da Meta, e que não comprará mais nada que venha de anúncios do Facebook e do Instagram, para garantir que a empresa "não receba crédito pela compra". 

Mark ainda recomendou o Bluesky como uma alternativa ao X (antigo Twitter) de Elon Musk. 

Diretrizes contra direitos humanos 

No último dia 8 de janeiro, Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta, empresa que engloba Facebook, Instagram, Threads, modificou as diretrizes de comunidade das redes e agora será permitido que usuários façam postagens associando a comunidade LGBT a doenças mentais. A justificativa é que os "debates são considerados amplamente culturais e políticos". 

Conforme a empresa, serão permitidas "acusações de anormalidade mental relacionadas a gênero ou orientação sexual, especialmente quando discutidas no contexto de debates religiosos ou políticos [...]". 

Pessoas gays, bissexuais e trans, por exemplo, poderão ser associadas a transtornos mentais. 

diariodonordeste.verdesmares.com.br

Cariri Ativo

17.01.2025