Em depoimento, Diego dos Anjos citou problemas de relação com a esposa e "instabilidade emocional"
O caso ocorreu em 24 de dezembro de 2024. Um mês antes, em 21 de novembro de 2024, um desentendimento entre Diego e Deise ocorreu, segundo ele.
A esposa queria que a sogra passasse o Natal com ela, Diego e o filho do casal. Zeli, no entanto, preferia estar com as irmãs, Maida e Neuza. As duas morreram na madrugada do dia 24, após ingerir o bolo.
A terceira vítima foi Tatiana, sobrinha de Deise e Diego, que chegou a ser hospitalizada, mas faleceu no dia 25.
"Farinha estranha"
O alimento também foi ingerido pela própria Zeli e pelo sobrinho-neto dela, que foram hospitalizados e receberam alta.
Em depoimento anterior, Zeli afirmou ter utilizado uma farinha que estava “embaixo da pia”, além de outros insumos. A mulher afirmou, ainda, que “não experimentou a massa do bolo, nem sentiu odor diferente”, mas “achou a farinha estranha”.
Outros envenenamentos
Além do caso do bolo, Deise também foi acusada de matar o sogro, Paulo Luiz dos Anjos, com o mesmo veneno. As investigações apontaram que ela colocou arsênio no leite em pó que foi consumido por ele. A morte ocorreu em setembro do ano passado.
A polícia verificou que a mulher também teria adicionado a substância em um suco de manga consumido pelo filho do casal, também em dezembro. Exames indicaram a presença do veneno na urina do menino.
Deise está presa temporariamente desde 5 de janeiro de 2025. As investigações sobre o caso seguem.
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Cariri Ativo
27.01.2025