Prefeitura do município do Tocantins pediu desculpas pelo caso e prometeu tomar as “devidas providências”
O sepultamento estava programado para as 17h no Cemitério São João Batista, que é administrado pela Prefeitura. No entanto, a neta Tharwelcy Noleto relatou ao g1 que os familiares não encontraram o funcionário no local no horário marcado, tendo esperado cerca de meia hora, mas sem nenhum sinal dele. Também não havia pás ou cordas para auxiliar o enterro.
"Tristeza, raiva e revolta", comentou Noleto. "Quando chegamos para o fazer o sepultamento a cova estava pronta, porém o coveiro não estava lá. Estava chovendo muito na hora e a cova estava cheia de água. Quem tirou a água fomos nós e fizemos todo o sepultamento", complementou.
“Não tinha nada necessário para o enterro e daí tivemos que fazer o enterro nós mesmos. Foi horrível", comentou Ana Gabryele Ferreira Costa, outra parente da idosa, que passava por um tratamento contra um câncer.
Ela explicou também que o funcionário do cemitério desapareceu sem dar explicações e não auxiliou no sepultamento, mesmo diante de reclamações. "Liguei para o coveiro para questionar sobre a espessura da cova, porque para nós estava curta, não estava em um comprimento adequado, e ele disse que tava tudo bem, que cabia o caixão”, afirmou.
PREFEITURA PEDE DESCULPAS
Por meio de nota assinada pelo prefeito Leandro Barbosa (PL), a Prefeitura de Miranorte pediu desculpas à família e à comunidade, alegando não ter conhecimento prévio da situação. A gestão municipal disse, ainda, que tomará as devidas providências para que casos como esse não voltem a acontecer.
“Reafirmamos nosso compromisso em prestar um serviço público de qualidade e respeito a toda a população, especialmente em momentos delicados como este. O prefeito e toda a gestão municipal estão à disposição da família enlutada e da comunidade para quaisquer esclarecimentos e para oferecer o suporte necessário”, pontuou o Município, em nota.
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Cariri Ativo
07.01.2025