Turistas invadem gruta interditada há 20 anos no Mato Grosso e são denunciados - Cariri Ativo - A Notícia Com Credibilidade e Imparcialidade
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Turistas invadem gruta interditada há 20 anos no Mato Grosso e são denunciados

Turistas invadem gruta interditada há 20 anos no Mato Grosso e são denunciados

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Legenda: O caso ganhou repercussão neste final de semana.
Foto: Reprodução / Redes Sociais

Local está fechado para a realização de obras previstas em um plano de manejo.


Escrito por
Redaçãoproducaodiario@svm.com.br

A fiscalização ambiental notificou treze turistas e dois guias, na última quinta-feira (23), após entrarem na Gruta da Lagoa Azul, em Nobres, interior do Mato Grosso, ilegalmente. O local está interditado desde 2002, por conta da degradação da área. 

O caso ganhou repercussão neste final de semana, depois que imagens dos turistas começaram a ser compartilhadas nas redes sociais. E, de acordo com a gerência regional do Parque Estadual Lagoa Azul, o grupo foi encontrado durante uma fiscalização de rotina. 

Os visitantes alegaram estarem no local com a orientação de guias locais. Entretanto, eles foram notificados e um boletim de ocorrência foi registrando relatando para a polícia a visitação ilegal. A gerência do parque informou que a ação reflete o “aumento da fiscalização na região, que tem como objetivo coibir a frequente visitação irregular à Lagoa Azul”.

Conforme noticiou o g1, as autoridades pediram aos moradores e turistas que respeitem as restrições de acesso e aguardem a conclusão de obras previstas no plano de manejo da área. 

Diversas denúncias foram registradas contras guias clandestinos no ano passado, por promoverem passeios irregulares na gruta. Os turistas não eram informados sobre a proibição e ainda pagavam valores que chegavam a custar R$ 250 por pessoa.

Presidente do Conselho de Turismo de NobresMarcy dos Reis disse que a instituição cobra do estado que conceda a administração da área à iniciativa privada ou ao Município, para evitar maiores danos. Placas que informavam a restrição, segundo ela, foram arrancadas pelos guias clandestinos.

Ao g1, o Ministério Público falou que o acompanhamento das denúncias é complicado devido à extensão territorial da região e das estratégias usadas pelas pessoas para burlar a legislação. 

O perímetro em questão foi fechado por determinação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). Desde então, o processo passou a ser de responsabilidade da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).

diariodonordeste.verdesmares.com.br

Cariri Ativo

27.01.2025