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Estudo mostra que nova carteira de identidade tem menos risco de fraude que antigo RG e carteira de motorista

Estudo mostra que nova carteira de identidade tem menos risco de fraude que antigo RG e carteira de motorista

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Legenda: Nova CIN substituirá o RG definitivamente a partir de 2032 no País
Foto: Governo Federal/Divulgação

Documento já é emitido em todo o País e vai substituir o RG a partir de 2032.


Escrito por
Redaçãoproducaodiario@svm.com.br


A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) tem menos risco de fraude do que o antigo Registro Geral (RG) e do que a carteira de motorista, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

As informações constam em um estudo da Serasa Experian feita a pedido do portal g1. Foram analisadas cerca de 3 milhões de transações financeiras em outubro do ano passado utilizando a CIN.

No levantamento, somente 0,2% tinham algum indício de fraude. De modo geral, o novo documento tem somente 0,08% de chance de ser utilizado em algum tipo de golpe, bem abaixo do antigo RG e da CNH. Os riscos de transações fraudulentas com os dois chegam perto dos 4%.

A pesquisa do Serasa aponta que aproximadamente 40% das suspeitas de fraude encontradas eram relacionadas à adulteração no documento.

Embora a CIN represente um avanço nacional, na visão de especialistas em segurança pública, ainda é preciso que o Governo Federal crie um banco brasileiro com dados biométricos de todos os cidadãos. Isso atualmente é de responsabilidade dos estados, a exemplo do antigo RG, e as informações não estão interligadas.

Um delegado da Polícia Federal e um delegado da Polícia Civil de São Paulo ouvidos pelo g1 afirmam que, apesar de a CIN ter avançado ao empregar um número único para documentos emitidos em todo o país, ainda falta o governo federal criar um banco nacional com dados biométricos de todos os cidadãos.

Dados do Governo Federal apontam que, até dezembro do ano passado, mais de 17 milhões de pessoas já tinham a CIN.

O número do RG era anteriormente gerado pelo estado emissor. Isso permitia que uma mesma pessoa tivesse diferentes números de identificação (por exemplo: um cearense que tirasse o RG no Rio de Janeiro, teria dois números de Registro Geral).

diariodonordeste.verdesmares.com.br

Cariri Ativo

27.01.2025