Rogério Brito
O prefeito de Santana do Cariri, Samuel Cidade, reeleito nesta quarta-feira (5) como presidente do Consórcio Intermunicipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana do Cariri (Comares Cariri), não descartou a possibilidade de cobrança de uma taxa de lixo nos nove municípios consorciados após o encerramento dos lixões.
“A gente espera que, em 2025, todo esse planejamento, todas essas ações que foram planejadas lá atrás se tornem em ação. Vamos concentrar todos os esforços para que [a taxa] seja de uma forma mínima. Inclusive, existe uma opção para que os municípios possam subsidiar e não levar essa taxa, sobretudo para a população de baixa renda”, disse Samuel Cidade.
O presidente do consórcio destacou que ainda não há uma previsão para o início da cobrança, caso ela seja implementada. Antes disso, a empresa privada que arrematou a concessão deverá implementar o sistema de manejo de resíduos sólidos urbanos. “Ela tem que construir todo esse trajeto do resíduo até o aterro sanitário para que futuramente venha cobrar alguma taxa”, acrescentou.
O Comares Cariri reúne os municípios de Altaneira, Barbalha, Caririaçu, Crato, Farias Brito, Jardim, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri. As atividades do consórcio incluem transbordo, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos, beneficiando aproximadamente 350 mil habitantes.
Samuel Cidade informou também que o consórcio ainda aguarda a apresentação de um estudo por parte da empresa para definir as contribuições de cada município consorciado. “A empresa não apresentou a conta ainda. Eu não posso chutar: ‘ah, Santana vai pagar 30%. Barbalha vai pagar 40%’. Eu não posso estimar isso porque a empresa não apresentou esse estudo que ela tem que apresentar”, completou.
miseria.com.br
Cariri Ativo
06.02.2025