Condições climáticas fizeram com que o navio de Máximo Napa perdesse o curso e entrasse em mar aberto.
Napa sobreviveu comendo baratas, pássaros e uma tartaruga, conforme ele mesmo revelou em entrevista à imprensa local, quando retornou ao Peru, após ser encontrado por um navio equatoriano.
"Eu não queria morrer pela minha mãe. Tenho uma neta de dois meses, eu me agarrei a ela. Todos os dias eu pensava na minha mãe", evidenciou o pescador, em meio às lágrimas.
De acordo com o capitão do porto da Marinha Peruana, Jorge González, o pescador chegou em boas condições físicas. "Ele conseguia andar, tomar banho (...) Um pouco abalado pelas circunstâncias, certamente, mas em boas condições físicas", acrescentou.
PERDIDO EM MAR ABERTO

Máximo Napa partiu do porto de San Juan de Marcona, em Ica, no dia 7 de dezembro. As condições climáticas fizeram com que o navio perdesse o curso e entrasse em mar aberto.
"É um milagre que tenham encontrado meu pai (...) Nós, como família, nunca perdemos a esperança de encontrá-lo", disse sua filha, Inés Napa, à rádio RPP.
Segundo a Marinha Peruana, a falta de um radiofarol dificultou as buscas pelo pescador.
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Cariri Ativo
18.03.2025