CEO da REIS - Rede Empresarial de Inclusão Social - explica que inclusão não é um favor, mas uma oportunidade de explorar o potencial de muitos talentos
No último dia 21 de março, o mundo lembrou o Dia Mundial da Síndrome de Down, data que visa ampliar a conscientização e a inclusão das pessoas com essa condição genética em todos os âmbitos da sociedade. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 300 mil brasileiros têm Síndrome de Down.
A Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério da Economia, aponta que o país possui 46 milhões de trabalhadores com vínculo formal de emprego - dos quais pouco mais de 1% são pessoas com algum tipo de deficiência (486 mil indivíduos). Os dados indicam a baixa inclusão no mercado de trabalho em um país com 18,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, dentre as quais, inclui indivíduos com síndrome de Down.
“Para a REIS, a verdadeira inovação e o sucesso vêm da diversidade. Incluir pessoas com Síndrome de Down no mercado de trabalho não é apenas uma questão de responsabilidade social, mas uma decisão estratégica que fortalece a cultura organizacional e amplia o potencial de crescimento. Hoje, a REIS é composta por um grupo de mais de 60 empresas nacionais e multinacionais que empregam pessoas com Síndrome de Downs, profissionais que têm habilidades únicas e um compromisso genuíno com o que fazem”, explica o CEO da Rede, Djalma Scartezini.
Diante disso, entende-se que no ambiente corporativo, é fundamental reconhecer que a diversidade vai além daquilo que é visível. E cada pessoa, independentemente de suas características, tem algo valioso a oferecer. Ao integrar pessoas com Síndrome de Down nas empresas, além de promover um ambiente mais inclusivo e justo, também é possível aproveitar o potencial inexplorado que muitas das vezes é ignorado.
A Síndrome de Down não define o potencial de um indivíduo, comenta Djalma. Ao contrário, ela evidencia a necessidade de reconhecer o valor e as capacidades de cada pessoa, independentemente de suas diferenças genéticas.
“É essencial que as empresas adotem práticas inclusivas, pois a diversidade no local de trabalho não apenas fortalece a cultura organizacional, mas também contribui para o crescimento e a inovação”, afirma o executivo.
“A inclusão não é um favor, mas uma oportunidade para as empresas se engajarem na criação de um ambiente onde todos se sintam bem-vindos, respeitados e capazes de alcançar alta performance. Ao fazerem isso, não estão apenas impactando positivamente a vida dessas pessoas, mas também o próprio crescimento e sucesso da instituição”, reitera Djalma.
Com o objetivo de promover o entendimento e combater o estigma, a REIS elucida alguns mitos que ainda cercam o tema.
Mitos sobre a Síndrome de Down:
1) Pessoas com Síndrome de Down são incapazes de aprender.
Mito. Embora as pessoas com Síndrome de Down possam ter um desenvolvimento cognitivo diferente, elas têm a capacidade de aprender. Com apoio adequado e uma educação inclusiva, muitos indivíduos com a condição alcançam altos níveis de autonomia e habilidades profissionais.
2) Pessoas com Síndrome de Down vivem pouco.
Verdade. Mas, graças aos avanços na medicina, cuidados de saúde e melhor compreensão da condição, a expectativa de vida das pessoas com Síndrome de Down tem aumentado. Hoje, muitos vivem até os 60 anos ou mais, com qualidade de vida. A chave está no acesso adequado à saúde e cuidados contínuos.
3) Pessoas com Síndrome de Down não podem trabalhar.
Mito. As pessoas com Síndrome de Down têm a capacidade de trabalhar e desempenhar funções produtivas em diversas áreas. Com o suporte e treinamento adequados, elas podem atuar em uma grande variedade de ocupações, desde áreas administrativas até tarefas artísticas ou de serviços.
4) A Síndrome de Down é uma doença contagiosa.
Mito. A Síndrome de Down não é uma doença e, portanto, não é contagiosa. Trata-se de uma condição genética resultante de uma alteração nos cromossomos, e não de um vírus ou infecção.
Sobre a REIS
A REIS surgiu, há 12 anos, durante o 26º Fórum de Empregabilidade Serasa Experian. Fundada por João Ribas, precursor do movimento, atualmente a rede é composta por um grupo de mais de 60 empresas nacionais e multinacionais que se comprometem com os princípios da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e das Nações Unidas (ONU) para promover a empregabilidade das pessoas com deficiência e junto com 43 países é parte da Rede Global de Empresas Inclusivas, sendo uma das redes nacionais mais antigas e celebradas.
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24.03.2025