A ministra Esther Dweck destacou o trabalho da pasta da da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos para tentar buscar uma equiparação no número de aprovados entre homens e mulheres no CPNU 2 - Foto: Diego Campos/Secom-PR
No programa desta terça-feira (8), titular da pasta da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos apresentou as novidades da 2ª edição do Concurso Público Nacional Unificado e falou sobre a nova Lei das Cotas.
Entrevistada desta terça-feira, 8 de julho, no programa “Bom Dia, Ministra”, a titular da pasta da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou que o principal objetivo do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) é melhorar a prestação de serviço à população. As inscrições para o CPNU 2 estão abertas e podem ser feitas até o dia 20 pelo site oficial.
“Nosso objetivo é melhorar a prestação de serviço à população. O concurso é uma política pública no sentido de maior inclusão, para que a gente tenha um serviço público com a cara do Brasil. Mas o objetivo é trazer pessoas muito engajadas e que estejam dispostas a servir à população”, ressaltou a ministra. “O nosso trabalho é servir à população e garantir que a gente tenha um serviço público que tenha como objetivo principal desenvolvimento socioeconômico, com justiça social, preservando o meio ambiente e diminuindo as desigualdades no Brasil”, prosseguiu Esther Dweck.
Ao todo, o concurso oferecerá 3.652 vagas para 32 órgãos da Administração Pública Federal, organizados em nove blocos temáticos. São 3.144 vagas de nível superior e 508 de nível intermediário. O prazo para solicitar a isenção da taxa de inscrição no CPNU 2 termina nesta terça-feira (8). Candidatas e candidatos têm até as 23h59 (horário de Brasília) para acessar o sistema oficial de inscrição e enviar a solicitação, de forma gratuita e online, por meio da página de inscrição no CPNU 2.
A prova objetiva será aplicada no dia 5 de outubro e a prova discursiva será no dia 7 de dezembro. As provas serão aplicadas em 228 cidades, em todos os estados e no Distrito Federal.
NOVA LEI DAS COTAS – Um ponto importante do CPNU 2 diz respeito à Lei de Cotas, cuja nova lei foi aprovada pelo Congresso Nacional. “A gente está muito feliz, porque nessa edição a gente está podendo aplicar a nova Lei de Cotas. Ano passado, a lei de cotas anterior venceu e a gente fez um debate no Congresso superimportante, apoiado pelo Ministério da Igualdade Racial e pelo Ministério dos Povos Indígenas, para que a gente pudesse ter uma atualização da Lei de Cotas. E ela trouxe uma novidade: a ampliação do percentual de reserva de vagas, que antes era de 20% e passou para 30%. E a gente pôde ter também cotas específicas para quilombolas e indígenas”, explicou a ministra.
QUILOMBOLAS E INDÍGENAS – Para Esther Dweck, a reserva de vagas para indígenas e quilombolas é um diferencial marcante da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado. “Isso foi superimportante, porque pela primeira vez a gente vai ter um concurso com reserva de vagas para indígenas e quilombolas, além do que já tinha antes, que é pessoas com deficiência e pessoas negras. Neste ano, a quantidade de pessoas com deficiência se mantém em 5%. Essa é uma regra já muito antiga no serviço público brasileiro. Para pessoas negras mudou de 20% para 25%. E os outros 5% são divididos em 3% para indígenas e 2% para quilombolas. Então a gente vai ter uma ampliação dessa reserva de vagas para realmente conseguir garantir uma maior diversidade de serviço público”, frisou.
ATENÇÃO ÀS MULHERES – Além da questão da diversidade, o CNPU 2 atenta para a questão das mulheres. Neste caso, a pasta trabalhou para tentar buscar uma equiparação no número de aprovados entre homens e mulheres. “Elas são muitas vezes a maioria dos inscritos ou próximo da maioria dos inscritos, mas o percentual de aprovação acaba caindo”, lembrou a ministra. “A gente tem feito uma discussão, estudando todos os resultados para a gente poder fazer aperfeiçoamento. No caso do CNPU 1, foram 54% das que fizeram a prova e menos de 40% aprovadas no final. E a gente viu que tinha sido principalmente na passagem da primeira fase para a segunda fase que tinha caído o percentual de mulheres”, prosseguiu.
Para tentar equilibrar o número de aprovados entre homens e mulheres, a pasta traçou uma estratégia. “A equiparação é uma novidade. Como é que funciona? A gente vai ter a primeira fase, todo mundo vai fazer a prova objetiva no dia 5 de outubro. A gente vai chamar para a segunda fase, que vai ser lá em dezembro, nove vezes o número de vagas para cada especialidade e também para cada modalidade, se é ampla concorrência, se é as reservas de vagas, etc. Se as mulheres não forem no mínimo metade das pessoas que passam para a segunda fase, então a gente vai chamar mulheres para completar e elas estarão na mesma quantidade que homens em todas as especialidades, em todas as modalidades”, detalhou.
Esther Dweck, entretanto, ressaltou que, no caso das mulheres, não existe reserva de vagas. Serão aprovados os candidatos com as melhores notas, independentemente do sexo. “No final, vai passar quem tiver as maiores notas somadas. Vale a nota final, que inclui a nota que estiver na prova objetiva, a nota na prova discursiva e naquelas vagas em que exigem também a nota de títulos. Essa nota final vai ser o ranqueamento. Portanto, todos os homens que passarem na primeira fase vão continuar concorrendo e vai valer no final quem tiver a maior nota. Não é reserva de vagas, continua valendo a maior nota”, esclareceu.
QUEM PARTICIPOU – O “Bom Dia, Ministra” é uma coprodução da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR) e da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Participaram do programa desta terça-feira jornalistas da Rádio Nacional de Brasília, Amazônia e Alto Solimões, do Portal Extra (RJ), da Rádio CBN de Recife (PE), da Rádio Acústica (RS), da Rádio Liberal de Belém (PA), do Portal O Tempo de Belo Horizonte (MG), e da Rádio Litoral de Santos (SP).
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
CONTATOS:
ATENDIMENTO
Tel.: (61) 3411-1601/1044
FOTOGRAFIA
E-mail: seaud.secom@presidencia.gov.br
Tel.: (61) 98100-1993 (apenas por mensagem via Whatsapp)
Cariri Ativo
09.07.2025