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Hugo Motta declara que não há previsão ou relator para pautar anistia de Bolsonaro

Hugo Motta declara que não há previsão ou relator para pautar anistia de Bolsonaro

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Legenda: A fala do parlamentar vem em meio ao terceiro dia de julgamento no supremo Tribunal Federal (STF) do núcleo crucial da trama golpista do 8 de janeiro
Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados

Com os votos pela condenação, há a pressão pela pauta por parte de bolsonaristas e Centrão.


Escrito por
Redaçãoproducaodiario@svm.com.br


O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), declarou nesta terça-feira (9) que não há previsão ou relator para pautar anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação foi compartilhada pelo jornal Folha de São Paulo.

A fala do parlamentar vem em meio ao terceiro dia de julgamento no supremo Tribunal Federal (STF) do núcleo crucial da trama golpista do 8 de janeiro, que tem como réu o ex-presidente.

Com os votos pela condenação, há a pressão pela pauta por parte de bolsonaristas e Centrão. O resultado do julgamento deve vir ainda nesta sexta-feira (12).

Após reunião de líderes partidários, também nessa terça-feira, a cúpula do Câmara, segundo informações da Folha, decidiu que o debate sobre a anistia ficará para depois do resultado do julgamento.

MANIFESTAÇÕES POR ANISTIA

No início de agosto, o vice-presidente da Câmara e do Congresso Nacional, deputado federal Altineu Côrtes (PL), afirmou que na próxima ausência do presidente Hugo Motta (Republicamos), pautará a anistia dos condenados pela tentativa de golpe do 8 de janeiro.

“Diante dos fatos que se apresentam, eu quero registrar aqui, já comuniquei ao presidente Hugo Motta, que no primeiro momento que eu exercer a presidência plena da Câmara dos Deputados, ou seja, que o presidente Hugo Mota se ausentar do país, eu irei pautar a anistia”, afirmou o vice, em coletiva de imprensa.

A declaração do parlamentar foi uma reação a prisão domiciliar imposta ao ex-presidente Bolsonaro (PL) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, naquele mesmo mês.

“Hoje é um dia triste para milhões de brasileiros. A prisão domiciliar do presidente Bolsonaro, decretada logo após as manifestações pacíficas que tomaram as ruas do país, soa como uma tentativa de calar quem foi às ruas exercer seu direito de se manifestar democraticamente”, expressa trecho de nota publicada por Altineu.

diariodonordeste.verdesmares.com.br

Cariri Ativo

10.09.2025