O banco levou em consideração a produtividade dos colaborares para o desligamento, principalmente no regime híbrido e home office.
A companhia alegou que as horas trabalhadas eram inferiores às registradas e que as demissões são "decorrentes de uma revisão criteriosa de condutas relacionadas ao trabalho remoto e registro de jornada". As informações são da Folha de S. Paulo.
Assim, o banco levou em consideração a produtividade dos colaborares para o desligamento. Segundo alguns deles, o banco não apresentou as métricas de telemetria que resultaram nas demissões.
"Em alguns casos, foram identificados padrões incompatíveis com nossos princípios de confiança, que são inegociáveis para o banco. Essas decisões fazem parte de um processo de gestão responsável e têm como objetivo preservar nossa cultura e a relação de confiança que construímos com clientes, colaboradores e a sociedade", informou o Itaú.
O quadro de funcionários do banco tem, ao todo, aproximadamente 100 mil funcionários. Mesmo no regime híbrido e home office, é necessário bater ponto de entrada e saída.
Sindicato repudia demissão em massa
O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região se pronunciou afirmando repudiar a demissão em massa dos profissionais.
"É inaceitável que uma instituição que registra lucros bilionários promova demissões em massa sob a justificativa de 'produtividade'. Os avanços tecnológicos e os ganhos decorrentes da digitalização poderiam ser revertidos em melhores condições de trabalho e em emprego decente. No entanto, enquanto os trabalhadores são sacrificados, os acionistas seguem acumulando ganhos recordes", disse o sindicato em nota.
A associação também demonstrou preocupação com a recolocação desses funcionários no mercado de trabalho.
"O sindicato seguirá cobrando do Itaú responsabilidade social, diálogo e compromisso com os trabalhadores e vai intensificar os protestos contra as demissões", finalizou.
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Cariri Ativo
09.09.2025