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Motta minimiza aprovação no Senado de projeto alternativo do IR

Motta minimiza aprovação no Senado de projeto alternativo do IR

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Legenda: Motta afirmou que não há vinculação entre a votação do IR com outros projetos.
Foto: Câmara dos Deputados/Mário Agra.

Presidente da Casa afirmou que votação na Câmara ocorrerá na próxima semana.


Escrito por
Redaçãoproducaodiario@svm.com.br


O presidente da Câmara, Hugo Motta, minimizou a aprovação de um projeto alternativo sobre o Imposto de Renda (IR) no Senado. Nesta quinta-feira (25), declarou que os debates sobre o assunto terão tempo para amadurecer. O projeto alternativo propõe aumentar a faixa de isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil.

Na próxima quarta-feira (1º), a proposta sobre o tema, que tramita na Câmara, será votada. Conforme o Globo, os deputados aliados de Motta consideram que votação no Senado foi uma sinalização política

"A Câmara tem o seu tempo para amadurecer as matérias. A Câmara fez este debate e o relatório foi aprovado por unanimidade. Nessa discussão, entendemos que a matéria agora está madura e vai ao plenário na quarta-feira. Essa construção foi bem feita e não tenho dúvidas de que vamos votar". 
Hugo Motta
Presidente da Câmara

Motta ainda afirmou que não há vinculação entre a votação do IR com outros projetos, como o da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

Aumento da faixa de isenção do IR

O governo Lula busca favorecer cerca de 10 milhões de pessoas com nova regra que aumenta a faixa de isenção do Imposto de Renda. Essa foi uma promessa de campanha do presidente do Brasil. 

Para que comece a valer em 2026, o Palácio do Planalto deseja que a proposta seja aprovada ainda este ano. 

O que muda?

  • O projeto zera o Imposto de Renda devido pelos contribuintes que recebem até R$ 5 mil reais por mês — ou seja, até R$ 60 mil por ano;
  • Reduz parcialmente o imposto de quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 7.350, de forma proporcional: redução maior para quem se aproxima do valor mínimo, e decrescente à medida que a renda aumenta;
  • Atualização do limite para as deduções simplificadas, que passa dos atuais R$ 16.754,34 para R$ 17.640.

A proposta de redução decrescente, de acordo com Renan Calheiros, evita a descontinuidade e assegura progressividade, corrigindo parcialmente a "defasagem histórica" da tabela do Imposto de Renda.

diariodonordeste.verdesmares.com.br

Cariri Ativo

26.09.2025