"Em alguns casos não será através da convenção coletiva sozinha que nós vamos conseguir reduzir a jornada de trabalho. Será preciso uma indicação legal e de mecanismos que possam buscar o equilíbrio. Precisamos ter consciência também do equilíbrio: alguns setores da economia serão mais afetados do que outros. Já passou do tempo de nós olharmos a folha de pagamento da classe trabalhadora somente como custo da empresa", afirmou Gastão.
"De que forma ter uma concorrência justa? De que forma olhar desiguais de forma igual? De que forma trazer mecanismos para fazer com que essa concorrência possa continuar justa e que nós possamos resgatar a dignidade humana através do trabalho, o respeito ao trabalhador? Esses são os desafios que nós vamos ter que nos debruçar a partir de agora", sublinhou o deputado.
"A perversidade aparece na informalidade, na precarização e na falta de proteção. O papel do Estado é justamente corrigir isso, garantindo direitos, fortalecendo a fiscalização e apoiando quem mais precisa. Este debate ajuda a desbloquear e traz relevância para as relações de trabalho no Brasil”, discursou o ministro.
O debate está acontecendo em diversos locais do Brasil e tem como objetivo avaliar os impactos desse regime na saúde, na qualidade de vida e nas relações sociais dos trabalhadores. Durante o seminário, Gastão anunciou que divulgará o relatório em breve.
Assessoria de Imprensa
Cariri Ativo
11.11.2025


