No Ceará, 6,5 milhões de eleitores estão distribuídos entre os 184 municípios. Cada um deles é cobiçado pelos 16.037 postulantes apresentados no Estado (7% a mais do que em 2016). No bolo fermentado entre figuras carimbadas e novidades, a maioria segue sendo de homens, escolarizados e pardos. Entre as ocupações, se destacam: agricultor, comerciante ou vereador, o que demonstra que muitos parlamentares buscam a reeleição neste ano.
As informações constam nas declarações que foram repassadas pelos próprios candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Das 16.037 candidaturas no Ceará, a maioria (79,9%) está na faixa etária entre 30 e 59 anos. As profissões mais declaradas são: agricultor (1.771), comerciante (1.151), vereador (1.055), servidor público municipal (956) e empresário (844), totalizando 36% do total.
Gênero
Um dos problemas crônicos do sistema político nacional, a desigualdade de gênero, fica evidenciada também no cenário cearense deste ano. Os partidos, de forma geral, apenas cumpriram a cota mínima exigida pelo TSE para mulheres – já que 67,1% dos candidatos no Estado são do sexo masculino e 32,9% do feminino. A cota é de 30%.
As estatísticas eleitorais no Ceará são semelhantes às do Brasil, já que as cinco ocupações mais frequentes declaradas são as mesmas, só que em ordem diferente, bem como o percentual de gênero, faixa etária e estado civil. No entanto, quando se trata de cor e escolaridade, o Estado se destaca frente ao País.
Já em relação ao nível de instrução, os postulantes cearenses que concluíram o Ensino Médio e aqueles que cursam ou concluíram o Ensino Superior somam 71,56%, enquanto no País eles são 66,93%.
Apesar de alguns nomes novos, o perfil dos candidatos no Estado é semelhante ao que foi visto nas eleições municipais de 2016.