Presidente acusa opositores de utilizaram a plataforma para ameaçar aliados ao governo
BOICOTE AO INSTAGRAM
No dia 27 de julho, véspera das eleições na Venezuela, o presidente havia declarado que as redes sociais estavam sendo usadas para promover "divisão" e "ódio" entre os venezuelanos e apontou diretamente ao Instagram e ao TikTok.
"Acuso o Instagram por sua responsabilidade na instalação do ódio para dividir os venezuelanos, para buscar uma matança e uma divisão na Venezuela, para trazer o fascismo para a Venezuela", assegurou.
Maduro chegou a pedir publicamente "recomendações" a seus funcionários de segurança para regular o uso das plataformas sociais após serem divulgados vídeos e imagens dos protestos contra sua reeleição, além de denúncias sobre as operações das forças de segurança, que resultaram em mais de dois mil detidos, segundo o próprio presidente.
A difusão de "mensagens de ódio" nas redes sociais pode levar a penas de 10 a 20 anos de prisão na Venezuela, segundo uma lei aprovada em 2017.
ELEIÇÕES NA VENEZUELA
O mandatário foi declarado pela autoridade eleitoral o vencedor das eleições presidenciais de 28 de julho com 52% dos votos contra 43% para seu principal adversário, o opositor Edmundo González Urrutia, que denuncia fraude e exige a apresentação pública de todas as atas eleitorais.
O Conselho Nacional Eleitoral não divulgou resultados detalhados da votação e alega que seu sistema foi hackeado.
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Cariri Ativo
06.08.2024