Após a morte de Fuad, o vice-prefeito Álvaro Damião assume oficialmente a gestão da capital mineira.
Embora a doença estivesse em remissão, o sistema imunológico de Fuad permaneceu fragilizado devido às sessões de quimioterapia feitas anteriormente.
Após a parada cardiorrespiratória, os médicos conseguiram reanimá-lo, mas ele evoluiu para um choque cardiogênico, condição em que o coração perde a capacidade de bombear sangue adequadamente para o corpo. Para tentar estabilizá-lo, foi necessário o uso de medicamentos vasoativos, que regulam a dilatação dos vasos sanguíneos, e inotrópicos, que auxiliam na força de contração do coração.
O que é o linfoma não-Hodgkin?
De acordo com o Ministério da Saúde, o linfoma não-Hodgkin (LNH) é um câncer que se origina nas células do sistema linfático e se espalha de forma desordenada. Há mais de 20 tipos diferentes da doença.
O sistema linfático, parte do sistema imunológico, desempenha um papel essencial na defesa do organismo contra infecções. Como esse tecido está distribuído por todo o corpo, o linfoma pode surgir em diversas regiões. A doença pode afetar pessoas de todas as idades, mas sua incidência aumenta com o avanço da idade.
Entre os linfomas, o LNH é o mais comum na infância e tem maior prevalência entre homens do que entre mulheres.
Quem é Álvaro Damião, novo prefeito de Belo Horizonte?
Com o falecimento de Fuad Noman, o vice-prefeito Álvaro Damião (União Brasil) assume oficialmente a gestão da capital mineira. Fuad morreu após 82 dias de internação devido a complicações de um câncer no sistema linfático.
Damião já exercia a função de prefeito interino desde janeiro, em razão da hospitalização de Fuad. Ele é próximo do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e tem forte presença na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde construiu sua carreira como comunicador.
Com quase três décadas de atuação na rádio Itatiaia, destacou-se como repórter esportivo, narrador e apresentador. Além disso, trabalhou na TV Alterosa, afiliada do SBT, onde comandava um programa policial e uma atração esportiva.
Na televisão, tornou-se conhecido por bordões como “vai morrer um aí, ó”, “aqui não, pica-pau” e “mexe, remexe, estremece, enlouquece”, usados durante transmissões esportivas. O último, “bacana demais”, batizou o instituto que ele fundou em 2014, voltado para ações sociais, esportivas e culturais.
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Cariri Ativo
27.03.2025