Guilherme Derrite afirmou que não "resta dúvida" sobre envolvimento da facção no assassinato de Ruy Ferraz Fontes
'Ele afirmou que "não resta dúvida" sobre o envolvimento do crime organizado no crime.
A motivação, no entanto, continua em aberto, com duas linhas principais de investigação sendo apuradas: uma possível retaliação por sua longa carreira no combate a facções ou a atuação de Ruy recente como secretário municipal em Praia Grande.
Veja coletiva:
Segundo o secretário, a certeza da participação do PCC se consolidou com a identificação de um dos suspeitos, conhecido como Mascherano, um membro com histórico de inteligência que o aponta como pertencente à organização criminosa.
Em publicação no Instagram, Derrite postou fotos dos suspeitos de terem participado pelo crime: Flávio Henrique Ferreira de Souza e Felipe Avelino da Silva e alertou que ambos estão sendo procurados pela Polícia e com mandados de prisão temporários expedidos.

Eles foram colocados na cena do crime por meio de exames periciais no veículo abandonado pelos executores. A polícia está em busca ativa dos dois.
Duas linhas de investigação
As autoridades trabalham com duas hipóteses centrais para o crime:
- Retaliação pela carreira: Uma das possibilidades é que a execução tenha sido uma vingança pela atuação histórica de Ruy em investigações complexas contra o crime organizado. Esta não seria a primeira vez que o delegado seria alvo da facção. Em 2011, ele sofreu uma tentativa de atentado planejada pelo PCC, que foi frustrada pela polícia. Na ocasião, criminosos foram presos em flagrante com um fuzil e confessaram que o objetivo era executar o então delegado.
- Atuação como Secretário Municipal: A segunda linha apura se o crime está relacionado à gestão de Ruy na prefeitura de Praia Grande, onde ele era responsável por contratos públicos. A polícia investiga a possibilidade de que Ruy tenha descoberto um esquema fraudulento em licitações envolvendo o crime organizado. Essa hipótese se alinha a outras operações recentes que revelaram a tentativa do PCC de lavar dinheiro por meio de contratos públicos em setores como transporte e postos de combustíveis
Mulher presa foi guiada por videochamada para pegar fuzil
A suspeita, que é dependente química e tem passagem por tráfico de drogas, alegou em depoimento que sabia estar transportando a arma. Ela entregou o fuzil em sua residência, em Diadema, a um homem que a contratou, mas forneceu apenas um apelido "carinhoso", dificultando a identificação do mandante.
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Cariri Ativo
19.09.2025