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Esquema de lavagem de dinheiro do PCC em lojas de brinquedos é alvo de operação

Esquema de lavagem de dinheiro do PCC em lojas de brinquedos é alvo de operação

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Legenda: Esquema mirava lojas de brinquedos, mas principalmente pelúcias (foto ilustrativa), segundo o MPSP.
Foto: Aleksandra Budnik/Shutterstock.

Operação Plush, deflagrada nesta quarta (22), cumpriu mandados e realizou sequestro de bens e valores em São Paulo.


Escrito por
Redaçãoproducaodiario@svm.com.br


Um esquema de lavagem de dinheiro supostamente ligada a atividades da facção criminosa Primeiro Comando da Capital em São Paulo virou alvo da Operação Plush, deflagrada nesta quarta (22) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), Polícia Civil e Secretaria de Estado da Fazenda.

Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), o nome da operação faz referência ao ramo da atividade onde ocorria a lavagem de dinheiro. Os criminosos miravam em brinquedos infantis, com foco especial no comércio de pelúcias. 

Ao todo, seis mandados de busca e apreensão, quatro deles em estabelecimentos localizados em shoppings de Guarulhos e Santo André, foram cumpridos após autorização do Poder Judiciário. 

Além das apreensões, a operação realizou o sequestro e bloqueio de bens e valores com total de R$ 4,3 milhões para garantir "futura reparação do dano, pagamento de custas processuais e de penas pecuniárias", segundo informações do MPSP.

Os alvos da operação estão ligados a Claudio Marcos de Almeida, conhecido como "Django", destaque no comércio de drogas em larga escala e distribuição de armamento pesado para o PCC.

"Django" foi morto em janeiro de 2022, após disputas internas da organização, mas a ex-companheira e a irmã dele, que não possuíam ocupação declarada, teriam feito uma série de investimentos em quatro lojas de uma rede de franquias.

O homem ainda foi citado, em 2024, dois anos após a morte, como um dos principais cotistas da UPBUS, empresa responsável pela prestação de serviços de transporte por ônibus na capital paulista. Ela foi utilizada por integrantes do PCC para "branquear valores com origem ilícita", segundo o MPSP.

diariodonordeste.verdesmares.com.br

Cariri Ativo

23.10.2025