Contra o homem já havia um mandado de prisão em aberto
Identificado como Humberto, ele foi apontado como o possível atirador no crime contra Ruy Fontes. Ele é o oitavo suspeito de participação na execução a ser identificado pela polícia.
Segundo o delegado-geral de Polícia Civil, Artur Dian, o suspeito já era alvo de mandado de prisão e havia fugido para o Paraná. No momento da abordagem, ele teria reagido e entrado em confronto a tiros com os policiais, que não ficaram feridos.
O que se sabe sobre o caso?
Ruy Ferraz Pontes foi assassinado a tiros após sair do trabalho na Prefeitura de Praia Grande, no dia 15 de setembro. O crime aconteceu após o ex-delegado ser perseguido por uma SUV preta, bater em dois ônibus e capotar no meio da pista. Os criminosos, logo depois, desceram do veículo e atiraram em Ruy.
Segundo o sistema de segurança da Prefeitura, a vítima era monitorada há mais de um mês pelos criminosos. Imagens das câmeras de segurança espalhadas pela cidade conseguiram identificar um dos carros utilizados para fuga após a execução, que vinha circulando pelas ruas da Cidade durante os dias de semana.
As motivações para o crime continuam sendo investigadas, mas o Polícia trabalha com duas possibilidades. Na primeira, o atentado teria relação com o atual cargo de Ruy na Secretaria Municipal de Administração de Praia Grande. Na segunda, a principal razão seria uma vingança armada pelo PCC para eliminar um antigo desafeto.
Quatro pessoas já foram presas suspeitas de participação no crime. Os suspeitos identificados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) são:
- Felipe Avelino da Silva, conhecido como "Mascherano" — foragido; teve DNA encontrado em um dos carros usados no crime.
- Flávio Henrique Ferreira de Souza — foragido; também teve DNA identificado em outro veículo.
- Luiz Antonio Rodrigues de Miranda — procurado; suspeito de ter ordenado que uma mulher buscasse um dos fuzis usados na execução.
- Dahesly Oliveira Pires — presa; apontada como a mulher que buscou a arma.
- Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como Fofão — preso; acusado de atuar na logística, incluindo dar carona para um dos criminosos após o assassinato.
- Rafael Marcell Dias Simões, o "Jaguar" — entregou-se à polícia em São Vicente e está preso.
- Willian Silva Marques, 36 anos — dono do imóvel que teria sido usado pela quadrilha. Está preso.
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Cariri Ativo
01.10.2025