Aumento no número de queimadas pode prejudicar a saúde dos animais - Cariri Ativo - A Notícia Com Credibilidade e Imparcialidade
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Aumento no número de queimadas pode prejudicar a saúde dos animais

Aumento no número de queimadas pode prejudicar a saúde dos animais

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Com altas temperaturas e queimadas, não é só os humanos que sofrem com a baixa umidade do ar. Os pets também correm sérios riscos, inclusive de sofrer uma parada cardiorrespiratória. Por isso, todo cuidado é pouco. Confira dicas.

É primavera e o calor continua, assim como as tristes queimadas que tem assolado diversos cantos do Brasil. Não à toa, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o número de queimadas no Brasil está aumentando muito. Em agosto deste ano, por exemplo, houve um aumento de 20% em relação ao mesmo mês em 2020. E, para além dos prejuízos ambientais, a saúde das pessoas sofre, e muito, não é mesmo? Afinal, a dificuldade para respirar tem sido quase uma unanimidade.

Com os animais, não é diferente. Inclusive, os riscos para a saúde dos pets são grandes, podendo levá-los a óbito. Esse é o alerta da médica veterinária da Clínica Veterinária da Faculdade Arnaldo, de Belo Horizonte, Ticiana Lima Dornas.

E isso porque, segundo ela, as queimadas são responsáveis pelo aumento da temperatura, baixa da umidade e maior suspensão de partículas na atmosfera. "Assim, as altas temperaturas levam a desidratação dos cães, além de quadros de hipertermia, em que o animal pode ficar com muita dificuldade para respirar, e cianose, conhecida como língua rouca, levando o animal a convulsionar, podendo evoluir para uma parada cardiorrespiratória."

Os danos não param por aí. Os animais podem apresentar também alteração ocular, com quadro de vermelhidão e lacrimejamento, em razão da fumaça. Outros sinais, ainda, podem ser tosse, prostração, resistência ao exercício e respiração mais encurtada. "Nesses casos, é sempre bom consultar um médico veterinário. Em casos mais graves, o pet deve ser internado para colocar em fluidoterapia, oxigenoterapia, medicação e tratamento de suporte, sendo monitorada a oximetria", recomenda Ticiana Lima Dornas.

Além disso, conforme a médica veterinária, animais que tem muito contato com a fumaça podem precisar de tratamento mais intensivo, não excluindo a possibilidade de ventilação mecânica.

Cuide do seu amigo!

Apesar da dificuldade em evitar que o calor e a fumaça façam parte do dia a dia do pet, é possível amenizar os danos e evitar que ele sofra com esses inimigos. Confira dicas da médica veterinária da Faculdade Arnaldo:

*Mantenha os animais bem hidratados: É importante manter os animais bem hidratados, e manter um umidificador de ar ou toalha úmida no ambiente. As queimadas fazem com que a umidade fique muito baixa, fazendo com que os animais tenham dificuldade de respirar, e essas técnicas ajudam a umidificar o ambiente, fazendo o pet respirar melhor.

*Mantenha o ambiente arejado e ventilado: Quando mais arejado o ambiente for, melhor. Isso porque essa técnica evita que o pet sinta dificuldade de respirar.

*Se atente aos passeios: Tenha cuidado com os horários mais quentes para não queimar as patinhas. Então, tome muito cuidado se o passeio ou o asfalto estiver muito quente.

*Cuidado ao deixar o pet sozinho: Evite sair de casa e deixar o animal em ambiente fechado e sozinho por longos períodos de tempo.

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29.09.2021.