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Anvisa vai criar comitê para tentar frear avanço da varíola dos macacos no Brasil

Anvisa vai criar comitê para tentar frear avanço da varíola dos macacos no Brasil

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Varíola dos macacos: imagem de microscípio(foto: Cynthia S. Goldsmith, Russell Regnery/CDC)
O anúncio foi dado no site do órgão, um dia após a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificar o avanço de casos da doença no País como "muito preocupante"

Autor Gabriela Almeida

Nesta quarta-feira, 27, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que vai criar o Comitê Técnico da Emergência Monkeypox (varíola dos macacos), para tentar frear o avanço de casos da doença no Brasil. O anúncio foi dado no site do órgão, um dia após a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificar a situação da patologia no País como "muito preocupante".

A criação do comitê vai permitir que áreas como a de pesquisa clínica e a de terapias avançadas atuem de forma colaborativa com os profissionais de saúde e com a comunidade científica. Dessa forma, vai se buscar acelerar processos como a autorização de medicamentos e de vacinas contra a doença. 

"A atuação do Comitê permitirá ações coordenadas e céleres para salvaguardar a Saúde Pública, reunindo as melhores experiências disponíveis nas autoridades reguladoras, permitindo acelerar o desenvolvimento e as ações que envolvem pesquisas clínicas e autorização de medicamentos e vacinas", destacou órgão em publicação.

Uma Portaria Conjunta será publicada para efetivar a criação do comitê. A equipe técnica formada deve atuar ainda para dar orientações sobre protocolos de ensaios clínicos e discutir a respeito de "medicamentos destinados a tratar, prevenir ou diagnosticar a doença".

Avanços de caso no Brasil preocupa

A varíola é uma patologia viral rara, que pode ser transmitida por meio de contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Embora não tenha uma tratamento específico, os quadros clínicos costumam ser leves.

Considerada uma emergência de saúde pública de interesse internacional, a doença já registra 813 casos no Brasil. O maior número é em São Paulo (595), seguido por Rio de Janeiro (109) e Minas Gerais (42).

No Ceará, o vírus ainda não apresenta circulação comunitária. O Estado tem quatro casos confirmados, mas todos são de pacientes que foram infectados em outra região.

opovo.com.br

28.07.2022