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Jornal inglês diz que PM de São Paulo é a 'força policial mais perigosa do mundo'

Jornal inglês diz que PM de São Paulo é a 'força policial mais perigosa do mundo'

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Legenda: Mortes por ações policiais em São Paulo superaram 490 de janeiro a setembro de 2024
Foto: NELSON ALMEIDA / AFP

Reportagem relembra mortes em ações policiais



Escrito por
Redaçãoproducaodiario@svm.com.br


Uma reportagem do jornal britânica The Sun definiu a Polícia Militar de São Paulo como a 'força policial mais perigosa do mundo'. 

“Ruas de sangue - Por dentro da força policial mais perigosa do mundo, com crianças mortas a tiros, suspeitos jogados de pontes e policiais que 'querem assassinatos no currículo'” é o nome do artigo. 

A reportagem é ilustrada com uma montagem de fotos do governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), do secretário de Segurança Pública paulista, Guilherme Derrite, e de policiais durante operações. 

O jornal entrevistou Camila Asano, mestre em Ciência Política e líder da organização Conectas, como foco em direitos humanos. Ela cita casos marcantes da definida crise na segurança pública de São Paulo.

Entre os crimes, estão a morte do menino Ryan da Silva Andrade, de 4 anos, em uma operação policial em Santos, e o assassinato do estudante Marco Aurélio Acosta, de 22 anos, na Vila Mariana.

Outro caso é o de um homem jogado de uma ponte por um policial militar na região sul da capital paulista. Segundo a especialista, a letalidade policial seguia tendência de queda até o início do mandato de Tarcisio de Freitas. 

Camila Asano menciona ainda a responsabilidade de Derribe, que afirmou em 2015 que é “vergonhoso” um policial não ter pelo menos três ocorrências por homicídio no currículo. 

A reportagem chama atenção para estatísticas alarmantes. Entre janeiro e setembro de 2024, a polícia de São Paulo matou 496 pessoas, conforme o departamento de Segurança Pública. O número é 75% maior que o mesmo do ano anterior.

Do total, 130 mortes ocorreram na capital paulista. Uma comparação com Londres foi feita, em que apenas uma pessoa foi morta pela polícia no mesmo período. 

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de SP reiterou o “compromisso com a legalidade, a transparência e a responsabilização de eventuais desvios de conduta por parte das forças de segurança”.

A gestão disse ainda que comissões especializadas analisam as ocorrências para promover ajustes nos procedimentos operacionais e aprimorar a atuação da tropa. 

diariodonordeste.verdesmares.com.br

Cariri Ativo

17.02.2025