Carolina Arruda compartilhou nas redes sociais que, além da neuralgia do trigêmeo, também convive com espondiloartrite axial.
"Finalmente chegamos ao diagnóstico. Essa dor corresponde a todas as dores no corpo, nas articulações, que eu sinto, e, também, à limitação dos meus movimentos", disse a mulher.
Segundo Carolina, foram anos até chegar a uma conclusão clínica sobre o que aconteceu com ela. "Fui perdendo movimento ao longo dos anos. Agora, finalmente, posso começar o tratamento com imunobiológico", explicou.
O que é a espondiloartrite axial?
Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), as espondiloartrites são um grupo de doenças inflamatórias crônicas que, quando não tratadas, podem acometer a coluna e as articulações periféricas.
Embora nãos seja totalmente conhecida, acredita-se, de acordo com o G1, que a patologia seja uma associação entre fatores imunológicos, genéticos e ambientais.
No vídeo em que compartilhou o diagnóstico, Carolina afirmou que o tratamento ajudará a diminuir as dores nas articulações e a fadiga que ela sente no corpo inteiro. "Mas não vou recuperar os momentos que já perdi", lamentou.
"O tratamento do imunobiológico vai ajudar na questão da dor no corpo, das articulações. Mas, sobre a neuralgia do trigêmeo, não. O tratamento é outro, não tem cura. Com o tratamento com o imunobiológico, espero que eu consiga pelo menos andar até a cozinha, até o banheiro, sem cansar tanto", espera ela.
Jovem voltou a cogitar eutanásia
Dias antes de receber o novo diagnóstico, Carolina afirmou que estava reconsiderando recorrer a uma eutanásia. "Eu tinha deixado essa ideia em 'stand by' [...] mas, mesmo depois de seis cirurgias, inúmeros tratamentos alternativos, medicamentos e diversas outras terapias que já tentei, a dor continua e está voltando cada vez mais forte", disse.
Ela afirmou ainda que os últimos dias tinham sido os "piores" de sua vida até então. "Parte dos meus documentos já está separada, estou atrás de um advogado que possa me ajuda a obter o passaporte e a legalização dos papéis para que possam ser aprovados na Suíça e no Brasil. O problema é que esse processo é extremamente burocrático e leva muitos anos, podendo chegar a cinco ou mais", desabafou.
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Cariri Ativo
10.02.2025