Iniciativa do Governo do Ceará promove acolhimento e recomeço com dignidade.
Em situações de violência doméstica, encontrar apoio imediato, seguro e qualificado pode ser a chave para romper ciclos de agressão e iniciar uma nova trajetória de vida. Com esse objetivo, as Casas da Mulher Cearense, do Governo do Estado do Ceará, funcionam como centros de atendimento humanizado e integrado, oferecendo acolhimento, proteção e autonomia às mulheres cearenses.
Inspiradas no modelo da Casa da Mulher Brasileira, as três unidades já em funcionamento, localizadas em Sobral, Quixadá e Juazeiro do Norte, atuam em rede, unindo em um único espaço diversos órgãos da Justiça e da assistência social. O funcionamento é 24 horas por dia, todos os dias da semana.
“As casas oferecem serviços especializados e integrados para atender diversas situações e auxiliar as mulheres na quebra do ciclo da violência. Vale ressaltar que temos ainda três casas cearenses em processo de construção, nos municípios de Tauá, Crateús e Iguatu”, destaca Thayane Silva, assessora de Comunicação da Secretaria das Mulheres do Ceará.
O ambiente é planejado para garantir segurança, acolhimento e dignidade: os espaços contam com Delegacia de Defesa da Mulher, Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública, atendimento psicossocial, brinquedoteca, refeitório, casa de passagem e auditório, entre outras estruturas. Cada unidade dispõe de uma equipe multidisciplinar formada exclusivamente por mulheres, entre assistentes sociais, psicólogas e advogadas, que oferecem escuta qualificada e atendimento especializado.
“É um espaço de cuidado, proteção, oportunidades e acolhimento. As casas contam com uma equipe multidisciplinar para oferecer atendimento psicossocial, jurídico e promoção da autonomia econômica das mulheres. Tudo foi pensado para garantir um espaço completo para proteção e acolhimento dessas mulheres”, explica Thayane Silva.
Além do suporte imediato, as Casas da Mulher Cearense desenvolvem ações de empoderamento e autonomia econômica, como cursos de capacitação profissional e incentivo ao empreendedorismo, fundamentais para que as mulheres possam reconstruir suas vidas com independência e autoestima.
“Oferecemos escuta qualificada, apoio jurídico e psicológico, acolhimento 24h e ações que promovem a autonomia econômica das mulheres. Tudo isso em um ambiente seguro, com estrutura adequada para receber mulheres e seus filhos, promovendo cuidado, escuta e recomeço”, completa a assessora.
Atualmente, as três casas realizam, juntas, uma média de 250 atendimentos por mês, o que evidencia a demanda crescente e a relevância dos equipamentos como política pública de combate à violência doméstica e de gênero.
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Cariri Ativo
23.07.2025